sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Manifesto da Ciência Aberta

Manifesto da Ciência Aberta: Rumo a uma ciência aberta e inclusiva para o bem-estar social e ambiental
O manifesto foi elaborado pela Rede de Ciência Aberta e Colaborativa para o Desenvolvimento (OCSDNet), uma comunidade de pesquisa formada por doze equipes de pesquisadores da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia.
O manifesto descreve 7 princípios que constituem uma ciência mais aberta e inclusiva em desenvolvimento. Assim, o Open Science:
Princípio 1: Promover o conhecimento como um bem comum. Ele permite uma herança comum de conhecimento na qual cada indivíduo tem os meios para decidir como governar e gerenciar seus conhecimentos para atender às suas necessidades.
Princípio 2: Integrar diferentes tradições científicas e formas de conhecer. Reconhece a justiça cognitiva, a necessidade de vários entendimentos de conhecimento para coexistir na produção científica.
Princípio 3: Abordar o papel do poder e da desigualdade na produção e distribuição do conhecimento. Praticar a abertura abordando as formas em que contexto, poder e desigualdade condicionam a pesquisa científica.
Princípio 4: Criar oportunidades de participação em todas as etapas do processo de pesquisa. Defende o direito de cada indivíduo à pesquisa e permite diferentes formas de participação em todas as etapas do processo de pesquisa.
Princípio 5: Incentivar a colaboração eqüitativa entre cientistas e atores sociais. Promove a colaboração equitativa entre cientistas e atores sociais e cultiva a co-criação e a inovação social na sociedade.
Princípio 6: Encorajar o desenho de mecanismos inclusivos de informação e comunicação . Ele incentiva infraestruturas inclusivas que capacitam pessoas de todas as habilidades a aproveitar e usar tecnologias de código aberto acessíveis.
Princípio 7: Melhorar o bem-estar da nossa sociedade e do nosso planeta . Esforça-se por usar o conhecimento como um caminho para o desenvolvimento sustentável, equipando cada indivíduo para melhorar o bem-estar de nossa sociedade e do planeta.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

social versus academic impact

http://blogs.lse.ac.uk/impactofsocialsciences/2017/11/20/the-business-of-impact-academic-reward-and-incentive-cultures-continue-to-stifle-relationships-between-business-and-management-researchers-and-society/

Much of the evidence we gathered suggests that academic research is largely self-referential because the system of prestige, funding allocation and career progression remains largely centred on notions of scholarly impact related to publications. To put it bluntly, authors are faced with two options: undertaking socially impactful research (i.e. research that solves critical problems for businesses, governments or civil society organisations) or writing academically impactful publications (i.e. based on research that fits into popular academic debates and is likely to be cited by those engaged in those debates). The latter option merely requires a thorough knowledge of the literature. By contrast, the first option requires a good understanding of practical problems; some connections with non-academic organisations; and often the time, ability and desire to negotiate and manage long-term research collaborations that may or may not result in four-star publications. It may well be, as Catherine Durose has argued previously, that “some commentators see academic practice as a refuge from engagement”, but for many others the return on investment simply does not stack up.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

má conduta por parte de colaboradores científicos

Você pode ser responsável por má conduta por parte de colaboradores científicos?
Se você não cometeu má conduta ao pesquisar e sim outra pessoa, então a culpa é dela. Certo? Não. O que antes parecia evidente quando o assunto era má conduta na pesquisa científica não é assim tão claro.
Uma recente decisão, relatada pelo Retraction Watch, mostra que esse assunto ainda é bem nebuloso. O caso relatado é do pesquisador Christian Kreipke, da Wayne State. Ele foi proibido por cinco anos de receber financiamento federal por má conduta, que segundo o advogado de defesa, foi realizada por outro cientista colaborador.
Segundo a notícia, o prof. Kreipke coordenava um laboratório grande, onde muitos pesquisadores atuavam, não sendo possível ele validar todos os dados de todos os pesquisadores atuantes. Normalmente uma prática até aqui no Brasil, onde “confiamos” que o colega pesquisador (seja em exatas, biológicas e, até em humanas e sociais) não falsearia os dados de pesquisa. Pois foi o que aconteceu em certo dia com o referido pesquisador. Ele foi informado que uma investigação foi iniciada por falsificação de dados em publicações e que era o responsável pela má conduta de quem fez isso, sendo demitido.
Saiba como essa história se desenrolou em: https://retractionwatch.com/…/are-you-liable-for-misconduc…/
#QualidadeEditorial . #RevistaObservatorio #Opaje5anos

domingo, 5 de agosto de 2018

'The Slow Professor'

https://www.insidehighered.com/news/2016/04/19/book-argues-faculty-members-should-actively-resist-culture-speed-modern-academe

'The Slow Professor'

New book argues that professors should actively resist the "culture of speed" in academe.
April 19, 2016
 
In 2013, the jobs website CareerCast named university professor the No. 1 least stressful job, unleashing a torrent of criticism that only grew after Forbes picked up the ranking. Professors -- those with tenure and without -- said the study ignored the changing dynamics of the university, namely the increasingly administrative nature of academic work, the emerging student-as-customer model, unrealistic research expectations and 24-7 contact with colleagues and students via email. Non-tenure-track professors also pointed out that they in many cases lack all job security.